Thursday, January 04, 2007

Fugir de quê?
Lutar por quem?
Nada. Niguém.

Escapar? Vencer?
Porquê?
Para quê?

Esperar feliz pela morte?
Viver até morrer?
Não.
Estou morto,
Levem-me quando quiserem.


Vieira McNeal

2 Comments:

Blogger soledade said...

Gosto muito do teu poema. Essa entrega quase sensual (e um pouco mórbida) à desistência. Mas o nihilismo não é resposta. Deixo-te um excerto de uma poeta (paradoxalmente suicida) sueca, Karin Boye, nascida em 1900:

«Talvez haja fim e sentido nesta nossa viagem - / Mas é o próprio caminho que vale a coragem.»

2:40 PM  
Anonymous Anonymous said...

love it !!!********

4:50 AM  

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