O teu mundo chove no meu
Estou afogado
Na perfeição do passado.
Cobres de gélidas gotas
Cada conquista,
Cada alegria.
Olho para cima.
Ris-te de mim.
Por muito que suba
Não te chego.
Tenho frio.
O passado já não faz mais
Que gelar o novo Eu.
Oh velhas memórias...
Antigo eu distante.
Diogo Almeida
Estou afogado
Na perfeição do passado.
Cobres de gélidas gotas
Cada conquista,
Cada alegria.
Olho para cima.
Ris-te de mim.
Por muito que suba
Não te chego.
Tenho frio.
O passado já não faz mais
Que gelar o novo Eu.
Oh velhas memórias...
Antigo eu distante.
Diogo Almeida
3 Comments:
Que há de novo sob o céu?! E não foi tudo já dito? Talvez sim, mas não por nós, e não como nós o diremos. Medimo-nos com gigantes, mas também essa angústia, esse "frio" que o teu poema tão bem exprime, são impulso à criação. Como se prova neste excelente poema!
Penso mais nas coisas que eu mesmo já fiz, ou que fiz melhor que faço agora. Ou até que não fiz, nem precisei de fazer...
Nunca a mesma água passa por baixo da ponte.
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